Terça-Feira, 30 de Junho de 2015 - Hora:10:35

Futebol agonizante

Marcelo Capretz é colunista esportivo

Não fiquei surpreso com a precoce eliminação da seleção brasileira na Copa América. Infelizmente, era algo esperado. Com Neymar ou sem Neymar em campo. 

 

O futebol brasileiro parou no tempo. Dentro e fora de campo. Só que antes nossos craques resolviam. E todas as mazelas ficavam encobertas. Agora não. Após perder de 7 a 1 para a Alemanha na última Copa do Mundo tudo veio a tona. O atraso tático, a falta de jogadores protagonistas e os desmandos dos dirigentes.

 

Porém, pior do que a derrota para os alemães é a inexplicável inércia que ainda toma conta de quem comanda nosso futebol. O que foi feito de diferente na gestão da Confederação Brasileira de Futebol, federações estaduais e até nos clubes? Qual foi o choque tático e técnico que a seleção recebeu? Trazer o truculento Dunga de volta foi a pior volta no tempo que poderia acontecer. Nem ele imaginava que seria chamado de volta.

 

Com denúncias de corrupção envolvendo dirigentes da CBF fica difícil imaginar que haverá energia para se preocupar realmente com os rumos do nosso futebol. Por isso que vexames como o da Copa América não me surpreender mais...

 

Uma goleada de 4 a 0 em um clássico sempre é marcante. Mas nem os palmeirenses que venceram e nem os são-paulinos que perderam devem já tirar conclusões precipitadas.

 

Marcelo Oliveira é um excelente treinador e faz muito bem em deixar Zé Roberto e Cleiton Xavier no banco de reservas. Fica claro que ninguém vai jogar com o nome. Mas o Palmeiras ainda carece de uma maior consistência defensiva e uma definição sobre o sistema ofensivo, especificamente sobre quem será o companheiro do decisivo Rafael Marques.

 

Já pelos lados do Tricolor também não se deve achar que tudo está perdido. Era esperado que o técnico colombiano Juan Carlos Osório precisasse de um tempo para conhecer e entender como funciona o futebol brasileiro; desde os adversários, passando pelos seus próprios jogadores e chegando até a arbitragem. Jogadores como Ganso, Pato e Luis Fabiano são sempre incógnitas: tanto podem decidir a qualquer momento como podem deixar a preguiça tomar conta. Resta saber até onde vai a paciência do torcedor e principalmente dos dirigentes para essa adaptação do colombiano.

 

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